Com o objetivo de esclarecer sobre os métodos de compra e venda de produtos agrícolas oriundos da agricultura familiar, integrantes do Departamento de Alimentação Escolar, da Secretaria da Educação, se reuniram com agricultores, representante do Gabinete da presidência do Legislativo e integrante da ONG (Organização Não Governamental) Viva Pires.
Os agricultores demonstraram contentamento com as novas possibilidades de negociação e escoamento da produção. Eles ressaltaram que esta parceria traz novos rumos aos pequenos produtores da cidade. O produtor Roger Sthal, morador do Bairro do Pinhal, destacou: “A cidade é autossustentável em folhas, são pequenas áreas que só podem servir para a agricultura familiar”.
A nutricionista da Secretaria da Educação, Renata Chinelatto de Campos, apresentou um estudo que mostra o passo a passo para a compra e venda da produção da agricultura familiar e esclareceu sobre os tipos de produtos que podem constar na comercialização.
Segundo a diretora do Departamento de Alimentação Escolar, Suzana Dias, 30% do orçamento investido na alimentação escolar precisa partir da agricultura familiar, e que ainda não aconteceu a chamada pública, portanto os agricultores precisam se enquadrar nas exigências da lei para participar.
Com relação ao material recebido pelo Departamento de Alimentação Escolar, nesta nova licitação, a diretora destacou a qualidade: “São produtos de primeira qualidade e as embalagens possibilitam o fracionamento, sem que haja perda de alimento”, disse.
Ela explicou que, antes, a embalagem de carne era descongelada e cortada, de acordo com o preparo. No caso de sobra, havia o descarte. Agora, a carne vem em embalagens modernas que possibilitam o fracionamento conforme a necessidade e o cardápio do dia.
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