O encontro contou com a presença de mais de 250 convidados e
foi dividido em três módulos: no primeiro o tema abordado foi “transplantio
manual de mudas de hortaliças”; no segundo, o “transplantio mecanizado de mudas
de hortaliças”, e o último sobre “colheita mecanizada de hortaliças”.
Marco Bicudo Sampaio, da IBS Mudas, abordou, no campo, o
transplantio manual, demonstrando ao produtor como obter maior eficiência no
plantio. Muitos produtores locais, e da região, de acordo com ele, ainda
utilizam o método convencional de plantio. "A maioria trabalha em família. Dependendo
da quantidade e do espaço da área de plantio, têm de plantar manualmente. Desta
forma as informações sobre novas técnicas de como melhorar o plantio, foi visto
em detalhes", destacou Marco.
Antonia Vittoria Abalsamo, diretora e proprietária da Sathya
Maquinarias, demonstrou a parte de transplantio mecanizado durante palestra,
projetando vídeos e também no campo. De acordo com ela, os participantes
conheceram o que há de inovação tecnológica na área de implantação de mudas.
"Nossas máquinas estão sendo dimensionadas de acordo com o nível produtivo
do cliente", explica. "Para esse evento montamos uma estrutura sobre
máquinas personalizadas".
Alternativas de renda
A crise da citricultura tem motivado produtores a procurarem
novas alternativas de renda. É o caso do produtor Nélio Caetano Silva, de Mogi
Guaçu, presente ao evento. Nélio trocou as mudas de laranja pelo plantio de
hortaliças. “Nós fomos obrigados a fazer isso em razão da crise de uns dois
anos para cá. Se não tivéssemos feito isso, teríamos que sair do mercado e
fechar as portas da empresa. Então, encontramos essa alternativa” explicou. Sua
propriedade rende 23 toneladas de hortaliças por mês, mas a produção deve ser
ampliada para 50 mil toneladas com as novas máquinas que serão adquiridas, de
acordo com ele. As alfaces, as cebolinhas e as salsas ocuparão as partes que
ainda estão vazias nas estufas. O momento é de transição, já que, antes,
viveiros de citrus ocupavam o local. Nélio acredita que acertou na escolha. Com
toda a produção de hortaliças vendida antecipadamente, os lucros aumentaram.
“Notamos que precisamos ter um volume grande de produção para conseguirmos um
retorno considerável. Mas está valendo à pena, porque o ciclo de produção é
muito rápido e a gente acaba entregando e recebendo de forma imediata.
Consequentemente, o lucro é maior em relação a muda de laranja”, ressalta o
produtor.
Importância
O técnico agrícola Paulo Palma, da Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento (Sema), de Piracicaba, disse que o evento é de extrema importância, inclusive para o micro e pequeno produtor. “Embora para eles a mecanização seja mais complicada é possível que tenham acesso à nova tecnologia, que vai dar oportunidade para que saibam que podem ter uma perspectiva de crescimento. Hoje são produtores manuais, mas poderão tornar-se produtores que vão fazer plantio utilizando e mecanização”, afirma. A Sema, de acordo com ele, acompanha atualmente de 10 a 15 produtores de hortaliças, que são os que atuam nos varejões municipais. “Todo produtor deve saber que ele pode crescer nesta atividade a partir da tecnologia”, completa.
A realização do evento ficou a cargo da Casa do Produtor Rural, localizada na ESALQ, com o apoio da Comissão de Cultura e Extensão Universitária (Se), Serviço de Cultura e Extensão Universitária (Sés), Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz (Fealq), Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento (Sema), de Piracicaba, Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati), regional Piracicaba e Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Geagesp/Ceasa Piracicaba).
O técnico agrícola Paulo Palma, da Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento (Sema), de Piracicaba, disse que o evento é de extrema importância, inclusive para o micro e pequeno produtor. “Embora para eles a mecanização seja mais complicada é possível que tenham acesso à nova tecnologia, que vai dar oportunidade para que saibam que podem ter uma perspectiva de crescimento. Hoje são produtores manuais, mas poderão tornar-se produtores que vão fazer plantio utilizando e mecanização”, afirma. A Sema, de acordo com ele, acompanha atualmente de 10 a 15 produtores de hortaliças, que são os que atuam nos varejões municipais. “Todo produtor deve saber que ele pode crescer nesta atividade a partir da tecnologia”, completa.
A realização do evento ficou a cargo da Casa do Produtor Rural, localizada na ESALQ, com o apoio da Comissão de Cultura e Extensão Universitária (Se), Serviço de Cultura e Extensão Universitária (Sés), Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz (Fealq), Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento (Sema), de Piracicaba, Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati), regional Piracicaba e Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Geagesp/Ceasa Piracicaba).
Capa da edição 135 do Jornal Pires Rural
[Matéria publicada originalmente na edição 135 do Jornal Pires Rural, 06/08/2013 - www.dospires.com.br]
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