Jornal Pires Rural - Há 13 anos revelando a agricultura familiar

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

A tradição dos Pesos Pesados

Os herdeiros de Jonas Malavasi estão trabalhando a todo vapor para cumprir a missão que receberam do pai com o negocio que começou há 44 anos atrás. Alexandre, Junior e Eduardo estão à frente da mecânica JBM, instalada em Limeira, a Avenida Campinas, líder na concorrência pela experiência adquirida e a divisão de tarefas primordial para o sucesso dessa empresa familiar.
“Em nosso negocio o tempo nos ensinou, que cada irmão tinha que ficar cuidando de cada departamento dentro da empresa. O Junior cuida da parte administrativa. O Alexandre comanda a oficina, gerenciando os mecânicos e as tarefas. Eu fico na revenda de peças, em contato direto com os clientes, passando orçamentos alem de compras e expedição”, relata Eduardo Malavasi, o caçula dos três.
Com o passar do tempo foram implementando os serviços restados. A área construída é de 1.800m², onde funciona a oficina que presta serviços na manutenção de caminhões das marcas Mercedes, Volks e Ford. “Para se adequar ao mercado, recentemente contratamos um mecânico com 11 anos de experiência no ramo de tratores, retroescavadeiras e roçadeiras rotativas. Passamos assim a prestar o serviço de manutenção a essas maquinas”, conta-nos.
A oficina da JBM também faz a manutenção nos caminhões coletoras de lixo e equipamentos hidráulicos.

Oficina - Manutenção de caminhões Mercedes, Volks e Ford. Tratores, retroescavadeiras e roçadeiras rotativas

Segundo Eduardo os itens corriqueiros na oficina são freios e direção, “cambio raspando o motorista até deixar passar mas ele nunca brinca com a falta de freio e sem direção”. A parte do motor é o pesadelo para qualquer um, “ quando chega à hora de mexer no motor é o temor dos clientes tanto pelo custo das peças, quanto pela demanda no tempo de serviço. Aqui eles encontram qualidade, experiência e confiabilidade pois, temos um banco de dados informatizado que armazena quais peças já foram trocadas e em qual época. Isso ajuda muito as transportadoras a controlarem a vida útil de suas frotas”. Essas empresas são as que mais procuram os serviços da JBM porque com o passar dos anos elas foram terceirizando os serviços de mecânica. “ Mudou muito o perfil de nossos clientes. Antigamente era formado por aquele caminhoneiro particular, hoje eles são apenas 15%”, confirma Alexandre Malavasi.
Na revenda de peças que esta completando 18 anos, Eduardo afirma que adequação foi no sentido de ampliação e variedade no estoque de peças. “Nós revendemos peças para quase todas as oficinas que trabalham apenas com mão-de-obra em Limeira e demais cidades como Cordeirópolis, Artur Nogueira, e Engenheiro Coelho. O prazo de entrega de peças é imediato assim como nosso estoque é todo informatizado. Trabalhamos com peças originais de excelente qualidade. Aprovado pelos mecânicos e pelas empresas montadoras”.

Peças -  Estoque informatizado e entrega imediata na revenda de peças da linha diesel.

Quando um veiculo chega até a oficina JBM, é analisado seu problema e feito um orçamento passado à empresa ou motorista, discutido condições de pagamento, prazo de entrega, marca de peças. Normalmente os serviços são executados e entregues no mesmo dia, dependendo da complicação ou não do serviço. “Nossos clientes são exigentes para que o serviço seja bem executado, dentro do prazo de entrega combinado, preço competitivo e qualidade nas peças empregadas. Já estamos acostumados a esse ritmo por trabalhar com empresas grandes”, explica Eduardo.



Matéria publicada originalmente na edição 37 Jornal Pires Rural, 31/03/2007-www.dospires.com.br]
Em comemoração aos 10 anos do início do Jornal dos Pires, logo acrescentado o Rural, tonando-se Jornal Pires Rural, estaremos revendo algumas das matérias que marcaram essa década de publicações, onde conquistamos a credibilidade, respeito e sinergia com nossos leitores e amigos. 
Quase sem querer iniciamos um trabalho pioneiro para a área rural de Limeira e região, fortalecendo e valorizando a vida no campo, que não é mais a mesma desde então…

HOMENAGEM À MULHER – ARTUR NOGUEIRA

No dia 07 de março foi realizado o primeiro encontro de mulheres para comemorar o Dia Internacional da Mulher, com a presença de 50 produtoras rurais, Casa da Agricultura, Conselho Municipal Rural, Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, Coordenadora da Coordenadoria de Apoio aos Direitos da Mulher e Sindicato Rural. Para recepcionar o evento foi servido a “pamonhada”.
A homenagem às produtoras rurais ganhou destaque no evento, segundo a agrônoma Roseli Borges – Cati Artur Nogueira. A produtora rural está presente no processo de produção agrícola. Existem aquelas que gerenciam sozinhas suas propriedades ou no contexto da família são importantes na cadeia produtiva, e também sofrem dificuldades como mulher, porque além das atividades agrícolas elas têm obrigações familiares.

Mulheres -  Artur Nogueira
“Esperamos com esta homenagem uma proximidade das produtoras rurais, na tentativa de  suprir expectativas com cursos de capacitação rural, orientações no processo produtivo, linhas de crédito como o Pronaf mulher. A mulher ainda não desfruta de todos os direitos que conquistou”, afirma Roseli.
Maria Teresa Leite Garcia, produtora rural de milho, quiabo, mandioca, feijão de corda, que passa a produção para uma outra pessoa comercializar no Ceasa, estava presente no evento, e afirma que houve mudança para a agricultora, mas o maior desafio são os subsídios. “Eu sinto uma mudança agora há pouco tempo. Antes eu chegava no comércio e era tratada com preconceito, mesmo tendo o dinheiro para pagar, eu me sentia olhada como caipira. A gente não estudou e por isso as pessoas não nos dão valor. Agora estão nos chamando para os eventos, cursos, para discutirmos o Programa de Microbacias. Agora eu tenho orgulho de ser produtora rural”, revela.



Matéria publicada originalmente na edição 36 Jornal Pires Rural, 10/03/2007-www.dospires.com.br]
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Quase sem querer iniciamos um trabalho pioneiro para a área rural de Limeira e região, fortalecendo e valorizando a vida no campo, que não é mais a mesma desde então…

MANIA DE VIVER – CORDEIRÓPOLIS ARTESANATO DE CARRO DE BOI E MAQUETES DE ANTIGAS FAZENDAS AJUDAM A MANTER ATIVA A MEMÓRIA DO IDOSO

Antonio Meneguim, 83 anos, aposentado, nasceu na Fazenda Bela Vista em Araras, SP.Sua infância foi marcada pela rotina dos carros de boi como meio de transporte da produção agrícola de café da fazenda onde morava para São Paulo.As lembranças guardadas na memória são insuficientes para passar o tempo do aposentado, ele traz uma necessidade muito grande de continuar produzindo algo, então Sr. Antônio venceu o primeiro desafio: reproduzir o modelo de carro de boi que fez parte da sua infância.E conseguiu!

Antonio Meneguim

Desde então, não parou mais, reproduz maquetes da colônia da Fazenda; enfim,  sua memória continua tão ativa que um Sr. de 83 anos sente a necessidade de continuar “trabalhando”, só que em uma atividade artística. Atividades como esta fazem com que o idoso continue sentindo-se mais capaz, com auto-estima elevada, mas, é  muito importante que a família consiga compreender esta fase e apóie as realizações daqueles que sentem necessidades de continuar produzindo.




Matéria publicada originalmente na edição 36 Jornal Pires Rural, 10/03/2007-www.dospires.com.br]
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IGREJA LUTERANA FESTEJA 82 ANOS EM LIMEIRA

No último dia 25 de fevereiro a Congregação Cristo, da Igreja Evangélica Luterana do Brasil, no Bairro dos Pires, celebrou 82 anos de fundação e de trabalhos evangelísticos e sociais. Foi fundada em 1925, por 17 famílias provindas da Comunidade Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, já existente no bairro desde o ano de 1876. Inicialmente era composta por estas famílias descendentes de imigrantes alemães, hoje, conta com 500 membros, aberta a toda sociedade, sem nenhuma discriminação. 

Igreja Luterana do Brasil, no Bairro dos Pires
Por ela já passaram vários pastores, sendo que o atual é o Rev.Osmar Schneider, há 22 anos. A prioridade dos trabalhos dirige-se à pregação do Evangelho de Jesus Cristo para a salvação eterna do ser humano, fundamentando-se em Rm 3.28: “Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, independentemente das obras da lei”. Prega e incentiva o amor cristão em benefício do próximo necessitado, através do seu Departamento de Assistência Social, apoiando tanto seus membros como não, em suas necessidades básicas, além de colaborar em momentos especiais com Entidades oficiais da cidade de Limeira e da própria igreja, espalhados pelo Brasil. Que o bom Deus continue abençoando esta igreja, bem como toda a sociedade limeirense no sentido da salvação eterna em Jesus Cristo e o suprimento das necessidades de cada um para o sustento e conforto dignos.




Matéria publicada originalmente na edição 36 Jornal Pires Rural, 10/03/2007-www.dospires.com.br]
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terça-feira, 15 de setembro de 2015

PLANTIO DE ÁRVORES – LIMEIRA


O plantio de árvores tem se tornado uma ação constante no município de Limeira. A cidade conta com muitos córregos e áreas verdes situados nos bairros urbanos, e a facilidade de proporcionar lazer na comunidade aos moradores tem levado líderes comunitários à inclusão do meio ambiente no trabalho com os moradores e realização de ações conjuntas com a Secretaria da Agricultura e Meio Ambiente para o plantio de árvores.  
No dia 03 de março foram plantadas 250 mudas de árvores nativas e frutíferas no jardim Anavec. Segundo João Santarosa, diretor da Secretaria da Agricultura, o plantio de árvores no local faz parte do programa da Secretaria para recomposição da mata ciliar dos córregos afluentes do Ribeirão Tatu. O programa já contemplou os bairros Parque das Nações, Jardim Limeirânea e Abílio Pedro ( 1000 mudas plantadas).
A Associação do Jardim Anavec se propôs a fazer a manutenção da área em conjunto com a Prefeitura, fazer a cerca para evitar o descarte de entulho na área, afirma Santarosa.
Para o presidente da Associação de Moradores do Anavec, cada bairro pode fazer a diferença cumprindo o seu papel junto ao município.

Grupo Juventude Evangélica Mirim

No mesmo dia ocorreu o plantio de 26 mudas de ipê no terreno da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no bairro dos Pires, uma iniciativa da Comunidade Luterana. O plantio foi realizado pelo grupo Juventude Evangélica Mirim. Além do plantio das mudas pelos adolescentes, o Pastor Germano Bender refletiu com o grupo a simbologia da árvore e sua importante função para amenizar o bloqueio do aquecimento global.
Devemos ter uma consciência muito maior sobre o meio ambiente, hoje se fala muito sobre o assunto porque as pessoas estão sentindo as conseqüências, mas não temos consciência sobre a conservação como um todo, afirma o Pastor Germano.




 Matéria publicada originalmente na edição 36 Jornal Pires Rural, 10/03/2007-www.dospires.com.br]
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AGROINDÚSTRIA DE PRODUTOS ORGÂNICOS – LIMEIRA

Carmem, empresária da Tui, produz alimentos orgânicos desidratados. Atende ao público nomeado single, que vive só em regiões metropolitanas, alimenta-se com produtos fáceis de serem preparados e são exigentes na qualidade do que consomem.Os principais alimentos consumidos pela empresa são abóbora, abóbora cambottia, cheiro verde, brócolis, abobrinha, berinjela, espinafre, escarola, cenoura, tomate, feijões.
A empresária sente muita dificuldade em adquirir os alimentos orgânicos com precisão na entrega e qualidade. Não é o tempo todo que conseguimos produtos com qualidade, os alimentos devem ser selecionados no ponto máximo de maturidade, mas isso não ocorre para quem precisa trabalhar com 100% orgânico, afirma.
Jornal Pires Rural – Qual é a maior dificuldade para quem trabalha com produtores de alimentos orgânicos?
Carmem – O setor tem que melhorar muito para atender a demanda destes alimentos. Os serviços devem ser melhorados. O produtor não tem trabalhado nas soluções de problemas, não bastam os cursos de capacitações, porque todo dia eu corro o risco de não produzir como me ocorre constantemente. Por um problema ou outro o produtor não entrega os alimentos que eu encomendei. Quando chega, dificilmente está correspondendo a um padrão de qualidade. Tudo isso gera custo para uma empresa.
Produto do Tui alimentos
Jornal dos Pires- O mercado quer consumir alimentos orgânicos?
Carmem – Sim. Hoje fica difícil atender a demanda da minha empresa com produtos 100% orgânico. Eu preciso de alimentos como o feijão azul, tive um produtor de Casa Branca que, por problemas, interrompeu a produção, eu não conheço outro produtor de feijão azul e preciso do produto para abastecer o mercado.
Jornal dos Pires- Como é a realidade de sua empresa com essas dificuldades perante os fornecedores?
Carmem- Como pequena empresa, eu não tenho condições de contratar o canteiro do produtor e assumir a logística. Hoje a minha produção é o que eu conseguir dos fornecedores, e , conto com o desperdício, porque quando a mercadoria chega,  minha equipe tem que selecionar, e isso custa caro. Eu coloco no mercado o que eu encontro, e não o que eu preciso.

Carmen Kawall e suas colaboradoras

Jornal dos Pires- Como você entende todo esse processo com o setor de orgânicos?
Carmem- Na minha opinião os produtores orgânicos estão muito interessados em atender o consumidor das bandejas e todo o restante da produção ser jogada fora. Por exemplo, eu trabalho com uma cooperativa de alimentos orgânicos que aquele que vende o alimento na bandeja ganha o mesmo que aquele que vende na caixa, e isso gerou conflitos entre eles, e quem perdeu foi a minha empresa que está sem os produtos (foi suspensa a entrega).




Matéria publicada originalmente na edição 36 Jornal Pires Rural, 10/03/2007-www.dospires.com.br]
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Entrando água pelo bolso do Produtor

Em recente reunião, na cidade de Engenheiro Coelho, o Conselho Regional Rural convidou o palestrante João Cabrera para abordar o tema da “Lei pela cobrança dos recursos hídricos”. Esta nova Lei é de suma importância porque prevê a cobrança pelo uso da água de rios, córregos, represas, e aqüíferos subterrâneos (poços caseiros ou artesianos).
João Cabrera é engenheiro agrônomo da Secretaria de Agricultura (CATI) em São João do Rio Pardo,  presidente da Câmara Técnica de Recursos Hídricos da bacia do rio Guaçu. Como ele é envolvido no assunto que diz respeito à Lei, foi chamado para sanar dúvidas de produtores rurais e relatar sobre os prosseguimentos da regularização do início da taxa de cobrança.
A “Lei pela cobrança dos recursos hídricos” foi aprovada em dezembro de 2005, depois de cinco anos de discussão na Assembléia Estadual, impõe a cobrança pela utilização de recursos hídricos para empresas de saneamento, indústrias petroquímicas e de bebidas, agropecuárias, psicultura e hidroelétricas. No estado do Ceará  já é aplicada.
Por enquanto, moradores e produtores rurais que utilizam recursos hídricos estão isentos do tributo, entretanto, não é motivo para manter os braços cruzados, pois, a partir de janeiro de 2010 essa taxa aumentará a carga de impostos do contribuinte, e se a sociedade participar desse tema agora, através das câmaras técnicas e dos comitês de bacias, é a chance de poder decidir o que será aplicado em 2010.
 
Moradores e produtores rurais que utilizam recursos hídricos estão isentos do tributo


Comitês de Bacias
O funcionamento dos comitês que regulam as bacias hidrográficas são divididos em três partes; a que corresponde ao município, o Estado com membros representantes de órgãos como saúde, educação, agricultura e terceiro componente de entidades que compõem assentos nos comitês está a sociedade civil com as indústrias, cooperativas, sindicatos, associações e ONGs. Tratando de assuntos mais específicos estão as câmaras técnicas como no caso de planejamento e gerenciamento, outorgas e licenças, saneamento, educação ambiental e até Agenda 21. Todas as pessoas podem participar das reuniões que são eventos abertos, porém, nem todos têm direito a voto, pois o quadro na maioria das vezes já está completo, mas alguns comitês dão direito a voz. Limeira faz parte do comitê da bacia hidrográfica do Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ). O Estado de São Paulo está dividido em 22 comitês.

Tributo
Nas palavras de João Cabrera, “hoje pagamos tudo. Uma coisa é você beber água, a outra é uma indústria que fatura milhões e polui horrores. Vai ficar por isso?” É preciso ficar atento em relação ao nível de consumo de cada parte. É tudo questionável e seus entraves passam pelos comitês para resolvê-los. Por isso a importância na participação dos comitês, pois são eles que darão a decisão final de como cobrar, quanto cobrar e quando cobrar”. De acordo com a Lei, os recursos obtidos com a cobrança da taxa serão aplicados na própria região, na melhoria de recursos hídricos, e onde será aplicado é decisão do comitê.
Recursos federais disponibilizados pela FEHIDRO são gerenciados pelos comitês, são valores em torno de R$ 5 milhões para serem aplicados nos municípios de bacias hidrográficas. Dizendo jus a cobrança, João cita que uma obra de saneamento na cidade de São João do Rio Pardo está avaliada em R$ 10 milhões “ou se faz essa cobrança ou arranca de outro lado. Tem o caso do produtor que me pergunta sobre a nascente que está em sua propriedade e ele irá ter que pagar por algo que já é dele? Mas como fica o vizinho que não tem nascente? E as indústrias não são apenas abastecimento doméstico? Agora é hora de discutir os vários questionamentos que a Lei apresenta através das reuniões dos comitês e se chegar a um acordo”, relata João.

Para Luiz Oda Honma, Engenheiro Agrônomo e representante do Conselho Municipal Desenvolvimento Rural de Engenheiro Coelho a legislação sobre cobrança da água esta em vigor “muitos já ouviram falar sobre o assunto , mas estão esperando para ver o que acontece ou aguardando que outros tomem as dores da agricultura. A participação do setor agrícola nos comitês das bacias hidrográficas precisa ser mais ativa e firme. Outros setores estão mais atuantes e conseguindo colocar suas posições.O momento atual de discussões da regulamentação nos comitês,ainda permite que se faça alterações, mas o tempo esta correndo e a agricultura ficando de lado”, aponta.




Matéria publicada originalmente na edição 36 Jornal Pires Rural, 10/03/2007-www.dospires.com.br]
Em comemoração aos 10 anos do início do Jornal dos Pires, logo acrescentado o Rural, tonando-se Jornal Pires Rural, estaremos revendo algumas das matérias que marcaram essa década de publicações, onde conquistamos a credibilidade, respeito e sinergia com nossos leitores e amigos. 
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ADMINISTRAÇÃO DE CONDOMÍNIOS

 Santista Imóveis – Administração, Assessoria e Serviços Ltda, .instalada na vizinha Artur Nogueira, é uma empresa especializada na administração de condomínios e associações de chácaras, residenciais e loteamentos, incluindo a criação e preparação dessas entidades, estendendo seu atendimento  a várias cidades da região,   executando  os serviços de cobrança, contabilidade, assessoria financeira, comercial e fiscal, dentre outros. A empresa dispõe de um  Departamento Jurídico e uma Imobiliária, oferecendo a seus clientes um amplo atendimento, desde a criação de Associações ou Condomínios, preparando  Estatutos e os Regulamentos Internos, orientando e acompanhando os loteamentos situados em zona rural, que ainda não tenham sua situação regularizada, para que dêem início aos processos necessários junto aos órgãos públicos e tenham suas documentações legalizadas.
Acompanha e orienta os dirigentes das associações e condomínios, na preparação de reuniões, alterações em Estatutos, Normas e Regulamentos internos, relacionamento com proprietários inadimplentes, notificações e aplicações de multas aos infratores de normas, estatuto ou Regulamentos, na definição de prioridades de melhorias necessárias aos residenciais, sistema de segurança interna, etc.
Conselho Rural

Nas áreas administrativa mantém, através de modernos programas informatizados, controle total de associados e condôminos, com acompanhamento diário de cobrança bancária, já possuindo em seus computadores programas da Caixa Econômica Federal e do Bradesco, voltados para a cobrança.
Na área Financeira e Contábil, elabora previsões orçamentárias mensais e anuais em conjunto com as Diretorias, acompanha a conta-corrente junto ao estabelecimento bancário, pessoalmente e ou através dos meios informatizados (excetuando a movimentação de numerários que fica restrita aos Dirigentes dos condomínios), faz os pagamentos previamente aprovados à fornecedores e prestadores de serviços, através de cheques assinados para esses fins, elabora demonstrativos financeiros mensais, para serem apreciados e aprovados pelos proprietários e seus representantes, faz a escrituração contábil, balancetes, balanços, Declaração Anual de Imposto de Renda Pessoa Jurídica à Receita Federal, entrega de RAIS ao Ministério do Trabalho e demais documentos legais.
Na Assessoria Comercial e Fiscal, providencia quando solicitado, orçamentos para aquisição de materiais ou prestadores de serviços, orientando também na seleção  de fornecedores, preparando contratos específicos ou analisando os pré-elaborados, prestação de contas aos dirigentes, Conselho Consultivo e Fiscal, proprietários em geral, guarda os documentos  pelos prazos previstos em Lei, mantendo-os sempre a disposição dos interessados, para a devida verificação.




Matéria publicada originalmente na edição 36 Jornal Pires Rural, 10/03/2007-www.dospires.com.br]
Em comemoração aos 10 anos do início do Jornal dos Pires, logo acrescentado o Rural, tonando-se Jornal Pires Rural, estaremos revendo algumas das matérias que marcaram essa década de publicações, onde conquistamos a credibilidade, respeito e sinergia com nossos leitores e amigos. 
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